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Dermatite Alérgica à picada de pulga em cães (DAPP)

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A alergia à picada de pulga é uma reação que o sistema imunológico apresenta diante de uma substância que não pertence ao organismo. No caso da pulga, a alergia que os cães costumam apresentar diz respeito à saliva do parasita, que possui substâncias que ativam a criação de anticorpos no corpo do pet. Assim, quando a pulga pica, ela injeta sua saliva e provoca uma reação de hipersensibilidade na pele do cão, caracterizando a dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP). Por isso, apenas uma picada de pulga é suficiente para que cães alérgicos manifestem sinais de alergia.

Quais são os sintomas da Dermatite Alérgica à picada de pulga?

Em geral, a reação alérgica causada pela picada de pulga acontece de forma muito rápida e o corpo do animal apresenta sintomas variados, dependendo do grau de alergia do cão. Então, para você se certificar de que seu cãozinho está com DAPP, verifique se ele apresenta lesões na pele, como espinhas e/ou feridas. Normalmente, um animal picado por pulga apresenta pequenos pontos avermelhados em lugares que não possuem muitos pelos, dobrinhas e barriga, e nas extremidades, rabinho e patas. Além disso, existem sinais que estão presentes na maioria das alergias. São eles:

  • Coceira intensa;
  • Vermelhidão na pele;
  • Feridas na pele;
  • Queda de pelos;
  • Lambedura excessiva;
  • Mordiscadas no corpo.
Dermatite Alérgica à picada de pulga em cães (DAPP)

Agravamento dos sintomas

Caso a pulga permaneça no corpinho do animal, os sintomas de alergia podem evoluir e causar perda de pelo generalizada, desequilíbrio da barreira cutânea e dermatite bacteriana secundária. Visto que a inflamação e as lesões provocadas pela coceira intensa favorecem a proliferação de bactérias na pele. E nos casos em que o cãozinho tem crises constantes de alergia, a pele escurece e se torna espessa nas regiões atingidas.

Como tratar a DAPP?

Para tratar a alergia do cãozinho, é importante realizar a desinfestação do ambiente, pois apenas 5% das pulgas que estão nele vão parar no animal. Senão o pet continuará sendo infectado por pulgas.

Há no mercado opções de produtos naturais e industrializados que ajudam a eliminar as pulgas e impedem que elas se reproduzam no lar. Além disso, manter a higiene da casa e aspirar tapetes e pisos são ótimas formas de tratamento e prevenção contra a infestação destes parasitas.

Em relação aos cuidados com o espaço onde o animalzinho fica, é preferível que ele durma em caminhas de plástico porque elas podem ser higienizadas e não acumulam pulgas. Já em relação ao tratamento do cãozinho, tudo vai depender do grau de alergia em que ele se encontra. E quanto mais tempo o tutor demorar para tratar a DAPP, mais esforço terá que empenhar para livrar o cãozinho dela.

Causas da Dermatite Alérgica à picada de pulgas

Quando o cão está com a pele sensibilizada pelo excesso de banhos e do uso de produtos que não são específicos para pets, ele se torna propenso a desenvolver alergias, pois sua pele não consegue protegê-lo de agentes externos. Portanto, banhos frequentes, uso de produtos humanos, limpeza constante das patinhas, confinamento, etc. deixam o pet frágil e fazem com que seu organismo tenha uma reação exagerada sempre que entrar em contato com pulgas, ácaros, pólen, poeira e outros fatores externos.

Por outro lado, existe também o fator genético que explica a alergia à picada de pulga em alguns cães. Ao contrário dos bichinhos que tiveram a pele sensibilizada pelo excesso de higiene, esses cãezinhos já nascem com tendência a desenvolver diversos tipos de alergias e precisam conviver com a DAPP pelo resto de suas vidas.

Prevenção é a melhor solução

No entanto, apesar de não ter cura, a alergia com fundo genético tem tratamento. Normalmente, a base de shampoo, anti-inflamatório e antibiótico. Além disso, ela pode ser controlada e prevenida por meio de antialérgicos e antipulgas eficientes. Já a alergia adquirida por excesso de higienização pode ser revertida e prevenida por meio de banhos com shampoos hipoalergênicos e hidratantes que ajudem a restabelecer a barreira cutânea.

Investir na prevenção é sempre melhor que investir em tratamento. Primeiro porque o cachorro fica fragilizado com o processo alérgico e segundo porque a crise alérgica sempre requer um tratamento prolongado que estressa ainda mais o pet. Portanto, para alergia à picada de pulga, o melhor a se fazer é prevenir reinfestações, e como não dá para impedir que o bichano seja picado por pulgas é melhor deixá-lo preparado para enfrentar, da melhor forma possível, esses incômodos parasitas.

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